Metabolismo dos Ácidos Graxos:
– o ácido linoléico forma o ácido y-linolênico convertido a ácido araquidônico;
– ácido araquidônico – precursor da síntese dos eicosanóides (série 2-prostaglandinas e série 4-leucotrienos);
– ácido a-linolênico convertido a ácido eicosapentaenóico (EPA) e deco-hexapentaenóico (DHA) – precursores da série 3-prostaglandinas e da série 5-leucotrienos. Estes mediadores competem e inibem os da família W-6; .
– Os ácidos gravos W-3 inibem as enzimas envolvidas no metabolismo do ácido araquidônico a eicosanóides W-6;
– na ausência de W-6, o ácido oléico W-9 é convertido a ácido eicosatrienóico W-9;
– os derivados podem ser sintetizados a partir de ácidos graxos essenciais;
– os ácidos graxos essenciais dependem da carnitina para sofrerem oxidação no interior da mitocôndria;
– os ácidos graxos livres ligam-se à albumina para transporte plasmático;
– sob forma de triglicerídios de cadeia longa (TCU são hidrolizados pela enzima lipoproteína-lipase.
Sinais e Sintomas Clínicos:
Hiperlipidemias; hipercoagulação; metabolismo anormal dos eicosanóides; dermatite seborréica, despigmentação, queda de cabelo.
O uso de dietas ricas em peixe ou a suplementação com óleo de peixe motivaram na última década pesquisas, estudos epidemiológicos, bioquímicos, experimentação animal e ensaios clínicos visando seu efeito no organismo humano sobre o metabolismo lipídico e na prevenção da aterosclerose.
O bacalhau (Cadus morrhua) constituiu indubitavelmente o precursor do emprego do óleo de seu fígado em terapêutica, órgão que nesse gádida possui 63% de seu peso em gordura. O óleo de peixe contém quantidades apreciáveis de uma série de ácidos graxos poliinsaturados conhecidos como ômega.