Três duplas perfeitas

Parece até que um nasceu para o outro. É que, nas diferenças, eles se completam. Estamos falando de esportes que, segundo especialistas no assunto, são parceiros na tarefa de fortalecer os principais grupos musculares e deixar a saúde em dia.

Forçar os músculos a trabalhar em equipe — e, de preferência, da cabeça aos pés. Essa é a melhor receita para um corpo saudável. O problema é que nenhuma modalidade esportiva sozinha consegue a proeza de beneficiar o organismo como um todo, já que a prática isolada desta ou daquela privilegia certas regiões em detrimento de outras. Daí a importância de investir em dois esportes que se complementam. Essa é uma das recomendações mais quentes dos educadores físicos.

“Deve-se trabalhar todos os grupos musculares, sem esquecer as atividades aeróbicas, que estimulam o sistema cardiovascular”, diz o fisiologista da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp. A dica, portanto, é apostar em pelo menos uma das duplas de esportes que mostraremos a seguir, levando em conta, claro, suas preferências. Sejam elas quais forem, é crucial buscar orientação profissional. Lembre-se: a ginástica, em diversos aspectos, funciona como um remédio. Portanto, dependendo da dose ou do jeito como é praticada, pode se transformar em veneno.

CICLISMO E NATAÇÃO
Dar braçadas na água significa praticar um esporte quase completo. “Essa atividade trabalha os grupos musculares das costas, dos braços e os peitorais, além de exigir bastante do sistema cardiorrespiratório”,  educadora física da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, que fica no interior paulista. Ou seja, ela serve tanto para desenvolver a musculatura dessas regiões como para queimar calorias e melhorar a saúde do coração e dos pulmões.

O que falta, então, para que a natação seja de fato perfeita? “Ela não favorece o impacto, como ocorre quando há contato físico com o solo. E isso é importante para a absorção de cálcio pelo esqueleto”, sentencia  professor de educação física da Universidade Estadual Paulista, a Unesp, em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. É aí que entra o ciclismo como parceiro ideal. “Ele contribui para evitar a osteoporose, já que o contato do solo com a roda repercute no praticante”. Fora que, ao andar de bicicleta, você trabalha as pernas, menos exigidas no esporte aquático. Para os que não pedalam por medo de problemas na coluna, comuns nessa modalidade, um aviso: a natação é ótima para acertar a postura.

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