Esse regime ganhou o nome do médico americano Robert Atkins, que o criou nos anos 70 e o publicou em 1975.
Princípio:
- Pode-se comer tantas calorias quanto se queira, desde que respeitadas as proibições.
- É rico em proteínas e em gorduras (carne, embutidos, frios, peixe, ovo, queijo), mas completamente desprovido de carboidratos (feculentos, frutas, alimentos doces).
- Proíbe muitos legumes (por causa dos carboidratos que contêm, mesmo se em dose baixa).
- Em caso de fadiga, aconselha-se aumentar as doses de sal!
Crítica
- Como o regime da Clínica Mayo, ele aposta na ausência de carboidratos, o que acelera a produção de corpos cetônicos.
Provoca maior diminuição muscular do que gordurosa. - Regime rico em gorduras, mas que não dá nenhuma dica sobre a escolha das gorduras a serem consumidas. É uma porta aberta para a hipercolesterolemia (aumento da taxa de colesterol no sangue), que favorece a ocorrência de doenças cardiovasculares. Por causa disso, esse regime foi batizado por alguns como “passaporte para o infarto de miocárdio”.
- É pobre em vitaminas e sais minerais.
- Comporta risco de causar constipação intestinal e problemas de vesícula biliar.
- Faz subir perigosamente a taxa de ácido úrico no sangue e na urina (daí o risco de gota ou de cálculos renais, sobretudo nos casos de aporte insuficiente de líquidos).